Traçamos planos, sejam de curto, médio ou longo prazo. Muitos obterão êxito, outros não se concretizarão, serão repensados e ainda haverá os que se frustrarão.
É difícil entender quando não conseguimos por em prática alguns deles, por mais que nos empenhamos, as coisas parecem conspirar, obstáculos surgem e alguns parecem irremovíveis, todo esforço que empenhamos, são reduzidos a nada.
Alguns projetos fluem simplesmente, sem transtornos, bem sucedidos, nos dando o doce gosto da conquista. Como é gratificante, recompensador vermos nossos esforços, de tempo, recursos e sentimento serem bem
sucedidos!
Refletindo, lembrei-me de Mardoqueu, um homem com a marca da fé e perseverança.
sucedidos!
Refletindo, lembrei-me de Mardoqueu, um homem com a marca da fé e perseverança.
Mardoqueu ou Mordecai é um personagem fascinante!
Mordecai é um personagem bíblico que surge no Livro de Ester. O seu nome é derivado da palavra Marduque, nome do deus da cidade da Babilónia. Foram encontrados, em Nipur, textos persas com referência a um oficial dos governos de Dario e de Artaxerxes I chamado Mardukaya, possívelmente Mordecai.
Era primo de Ester e, pela morte dos pais desta, adotou-a criando-a como filha. Por tal, mereceu a confiança e obediência de Ester, mesmo quando esta saiu de sua casa para ser rainha do rei Acha Vírus (Assuero ou Xerxes I) do Império Pérsa.
Na sua apresentação consta que era benjamita descendente de Jair, Simei e Quis. Ora, Quis era o pai de Saul, o primeiro rei de Israel. Este é um dado importante visto que o seu inimigo na história de Ester é Haman o agagita, ou seja, descendente de Agague (rei dos amalequitas que se opôs a Saul). Este dado quase dá a entender que a sua inimizade de alguma forma representava a inimizade entre Saul e Agague.
Mordecai ocupou uma posição de elevado destaque no governo de Achash Verosh após a execução de Haman
Mas o que difere este homem de nós? O que o faz destacar dos demais de seu tempo?O fato é que ficou registrado sua história num livro de tão grande projeção como é a bíblia e em lugar de honra!
O que mais chama a atenção no desenrolar da biografia de Mardoqueu, que está registrado no livro de Ester na Bíblia Sagrada, é a postura firme, ainda que permeada de perigos e desafios.
Em várias ocasiões há o relato de que Mardoqueu estava a “porta do rei”. Situações críticas, de imenso risco, sendo ameaçado, confrontado, odiado, perseguido, sempre “a porta do rei”.
Sabemos de toda história e seu desfecho triunfante. Mas tudo só aconteceu, porque alguém com propósito se dispôs a ficar a porta do rei, e este homem foi Mardoqueu sem dúvida alguma.
Para todo plano ser colocado em ação, era necessária uma pessoa disposta, firme, convicta, corajosa e cheia de fé, esta prática e totalmente despojada de interesse e sim movida de propósitos. Mardoqueu submete-se inteiramente a fazer a vontade de Deus. Com certeza foi difícil, passou por momentos de conflitos, medo, apreensão, porém todos foram subjugados o seu propósito de servir a Deus naquele momento da história do seu povo, ainda que o preço fosse seu bem estar, segurança e a própria vida.
Com sol ou chuva, sob forte pressão do seu inimigo maior, o mau Hamã, movido por algo maior que sua própria vontade, Mardoqueu não se queixa, não questiona, não satisfaz a lógica.
Mantém-se de maneira curiosa há muito ali, firme, parado, inerte a porta do rei, sabe que ali é seu lugar, é ali que se faz necessária a sua presença, ainda que literalmente “pagando mico”, parecendo uma figura estranha e fora do contexto. Mardoqueu freqüentemente era visto a porta do rei, como que esperando a oportunidade de servir, no posto ao qual fora designado.
Daquele lugar privilegiado, ia vendo a história acontecer diante dos seus olhos, planos serem tramados pelos inimigos de seu povo, a vida de Hadassa, agora a rainha Ester sendo posta em perigo, vendo seu povo ser condenado ao extermínio, sendo afrontado constantemente e ameaçado de morte por seu comportamento contundente. Por longo período, não fora um ou dois dias, foram semanas, meses que assim permanecera.
Quando olhamos a nossa volta e procuramos ávidos por pessoas que se coloquem com propósitos diante de situações difíceis, em lugares estratégicos, Mardoqueu certamente virá à lembrança de coragem, convicção, fé e propósito.
Dias em que interesses movem ciranda do mundo em todos seus aspectos, Hamã é outro exemplo de uma pessoa movida por interesse. Sempre procurando um espaço a custa de tudo e todos, o fim justificando os meios...conspiração,ambição desenfreada, inveja, orgulho, prepotência,arrogância,manipulação,o velho jogo dos interesseiros que visam a conquista do poder para oprimir, matar, servir-se.A politicalha bem representada por Hamã é evidência nos domínios de Assuero, enquanto isto Mardoqueu permanecesse na porta do rei, talvez como eu e você, esperando um milagre.
Não há dúvidas em quem é quem. Personalidades distintas assim como caráter são forte oponentes...um serve a propósitos, outros a interesses
Um grande duelo, sem dúvida alguma está travado.
Não é diferente em nossa realidade.
Somos chamados a executarmos o propósito divino e não sermos motivados por interesse pessoais.
Nossos planos, projetos e sonhos devem assim ser traçados, como propósito em serviço a Deus e não como nossos interesses em primeiro plano. Deus não faz política, nem barganhas. Soberano nada impõe, nos dá a liberdade de escolhermos sob qual foco nos colocaremos diante deste mundo: interesse ou propósito?
A escolha é nossa e as conseqüências advindas também. Mardoqueu entendeu isto e colocou a disposição sua vida a cumprir propósitos e não interesses. O interesse nos torna vulnerável a sermos escravos de nós mesmos abriu os precedentes do caos em nossos projetos, sejam de curto, médio e longo prazo os colocou sob o prisma do egoísmo e traçamos seu desfecho que nos leva a frustração e infelicidade, e carregamos a todos que mais amamos junto à desgraça e total ruína.
Os propósitos são movidos com amor e submissão a autoridade divina. Deus em primeiro lugar e a sua vontade, sempre que houver necessidade, aceitaremos com alegria o sim ou o não Dele. Soberano é o Senhor e a sua vontade a quem sirvo com propósito firme.
O Propósito indica para que sirva alguma coisa. O objetivo é o detalhamento do propósito, indicando o que tem que ser feito ou o que deve acontecer para que o propósito seja realizado. Os objetivos devem que estar alinhados com o propósito. Para atender a um propósito pode ser necessário realizar todos os objetivos. E pode acontecer também do propósito se repetir no objetivo, em alguns casos o propósito não dá para ser quebrado em objetivo, ele será propósito e objetivo ao mesmo tempo.
Interesse é incompatível com propósito, este foi o diferencial de Hamã e Mardoqueu.
Hamã movido por seu interesse X Mardoqueu movido pelo propósito de Deus.
A escolha é nossa!
Todos os seus atos de força e poder, bem como o relato completo da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei dera autoridade, estão registrados no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia
O judeu Mardoqueu foi o segundo na hierarquia, depois do rei Xerxes. Era homem importante entre os judeus e foi muito amado por todos os judeus, pois trabalhou para o bem do seu povo e promoveu o bem-estar de todos eles.
Ester 10: 2 e 3.
A escolha é nossa e as conseqüências advindas também. Mardoqueu entendeu isto e colocou a disposição sua vida a cumprir propósitos e não interesses. O interesse nos torna vulnerável a sermos escravos de nós mesmos abriu os precedentes do caos em nossos projetos, sejam de curto, médio e longo prazo os colocou sob o prisma do egoísmo e traçamos seu desfecho que nos leva a frustração e infelicidade, e carregamos a todos que mais amamos junto à desgraça e total ruína.
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